27 de julho de 2010

Poemetes



Me sinto tão sozinha.
Essa frase de sentir - me repito uma vez por mês, com certeza.
E depois rio de mim.
Flagrando esse jeito autopiedoso de ser.
...

Fico como uma flor murcha quando estou em recintos que inibam minha pessoa de ser.
Fico como quem se sufoca, quando me policio para conter as “extroverções” da minha pessoa de ser.
Aquelas - principalmente de soltar uma boa gaitada de galpão.
Do nada,
Por nada,
Mas que fazem com que a gente se sinta a sua própria pessoa de ser.
...

Ai! Detesto-me sendo pessoa de rima.
Tão fraca, coitadinha.
Igual as perninhas que andam a se quebrar.
De tanto bater um joelho ossudo no outro.
Igualzinha a fraqueza do corpo.
Fraca de rima.
Fraca de perna.
Daquelas que falam bambeando e não conseguem ser firmes em passos curtos.
As rimas.
As pernas.